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Memória, Marca Pessoal e Carreira para C-Levels.

  • Foto do escritor: Juliana Starosky
    Juliana Starosky
  • 6 de out.
  • 4 min de leitura

Por Juliana Starosky


O que o Prêmio Nobel Eric Kandel nos ensina sobre ser lembrado


Estou fazendo aqui uma pós em neurociência e surgiu o tema "memória" e o estudo de Eric Kandel, então fiquei pensando: O que isso tem haver com a marca pessoal e carreira para #CLevels? Foi então, que surgiu esse artigo para você, assinante. Espero que goste, comente e compartilhe com sua rede se fizer sentido. Vamos lá:

Você já se perguntou por que algumas pessoas ficam marcadas na nossa memória, mesmo depois de anos sem contato? Não é por acaso e a ciência explica.
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O neurocientista Eric Kandel, vencedor do Prêmio Nobel de Medicina, dedicou sua vida a entender como a memória se forma e se consolida. Ele descobriu que lembrar algo depende de três fatores: repetição, emoção e significado.


É assim que o cérebro transforma uma experiência em algo permanente uma conexão que permanece ativa mesmo com o passar do tempo.

E no mundo corporativo, não é diferente. Ser lembrado é uma questão de neurociência aplicada à marca pessoal.

A Lição de Kandel


Kandel demonstrou, em suas pesquisas com a Aplysia (uma lesma marinha com sistema nervoso simples), que para transformar uma lembrança de curto prazo em longo prazo, o cérebro precisa criar novas conexões sinápticas. Isso acontece somente quando o estímulo tem propósito e emoção.

Traduzindo: as experiências que nos marcam são aquelas que nos tocam e fazem sentido.

E o que isso tem a ver com sua carreira?


Tudo. Porque a forma como você é lembrado no mercado depende exatamente disso das conexões que você cria, das emoções que desperta e do significado que entrega.


Pense em Steve Jobs. Ele não é lembrado apenas por ter criado produtos. Ele é lembrado por ter provocado emoção, propósito e estética em cada decisão  desde um botão até uma ideia de futuro. Jobs entendeu, intuitivamente, o que Kandel comprovou cientificamente a memória é construída onde há sentido.


Pense também em Nelson Mandela. Décadas após sua morte, o mundo ainda o recorda pela coerência entre o que dizia e o que fazia. Mandela repetiu, consistentemente, o mesmo valor, perdão e humanidade. E é essa repetição com propósito que gravou seu nome na história.


Ou Sheryl Sandberg, ex-COO do Meta. Ela é lembrada pela coragem de transformar dor em legado após uma perda pessoal, escreveu Lean In, inspirando milhares de mulheres. Isso é memória emocional aplicada à marca pessoal: significado que gera transformação.

“A memória grava o que faz sentido. A marca pessoal grava o que é coerente.”

A memória como estratégia de marca


Eric Kandel mostrou que a repetição cria hábito, mas o significado cria permanência. No branding pessoal, isso se traduz em algo simples e poderoso: você não é lembrado pelo que faz, mas pelo que causa.


Por isso, C-Levels e executivos que desejam se posicionar com força precisam refletir:


  • O que você representa emocionalmente para as pessoas com quem trabalha? 

  • O que você repete nas suas atitudes que comunica seus valores mesmo quando você não fala nada? 

  • Como você gera significado nas conversas, nas entregas e nas decisões?


O que a neurociência da memória ensina à liderança


  1. Repetição gera reconhecimento. No cérebro, sinapses se fortalecem com estímulos repetidos. Na carreira, sua marca se consolida quando o mercado percebe consistência entre o que você fala e entrega.

  2. Emoção gera lembrança. Pessoas esquecem números, mas lembram como você as fez se sentir. Grandes líderes deixam rastro emocional seja confiança, inspiração ou segurança.

  3. Significado gera legado. No cérebro, só há memória duradoura quando há propósito. Na carreira, é o mesmo: profissionais que sabem por que fazem o que fazem se tornam referência.


 A ponte entre cérebro e reputação


Eric Kandel estudou a memória biológica. Mas, sem perceber, também nos ensinou sobre memória social a forma como somos lembrados por outros.

Você não precisa ser Steve Jobs, Mandela ou Sheryl Sandberg. Mas precisa entender o que de você fica quando sai de uma reunião, de uma empresa ou de uma fase da vida. Sua marca pessoal é o conjunto de sinapses que você deixou no outro.

E se a ciência diz que o cérebro só mantém o que tem emoção, repetição e propósito, talvez esteja na hora de perguntar: 

O que o mercado vai lembrar de você daqui a cinco anos?

A memória é o alicerce do que permanece. Na neurociência, ela é feita de sinapses. Na carreira, é feita de relações, entregas e histórias.

Se você deseja construir uma marca que permanece  e não apenas que aparece  comece fortalecendo suas próprias conexões internas, o que você acredita, o que repete e o que comunica com verdade.

Porque o cérebro grava o que faz sentido. E o mercado também.


Construa sua memória profissional


Pegue uma folha (ou abra o bloco de notas) e responda honestamente:


  1. Quais são três palavras que as pessoas provavelmente usam para descrever você profissionalmente?

  2. Essas palavras refletem quem você realmente é ou o que o mercado percebe?

  3. Qual foi a última vez que você emocionou, inspirou ou impactou alguém pelo seu exemplo?

  4. Como você pode repetir e reforçar essa percepção nas próximas semanas em suas ações, comunicações ou decisões?

  5. Por que você inventa desculpas de nunca está pronto fazendo cursos e mais cursos, sendo que sua trajetória de carreira já ultrapassa mais de 20 anos?


A neurociência mostra que a repetição constrói conexões. Na sua carreira, a consistência constrói reputação.

Até o próximo artigo!


Abraços,


Juliana Starosky

Ajudo Executivos e Gestores a fortalecerem sua Marca Pessoal | Transição, Consultoria, Mentoria de Carreira | Saúde Mental 🧠| Fundadora da Starosky Consultoria | 🌟Newsletter Headhunter da Carreira®


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