E se a demissão fosse o começo? O caso Steve Jobs e o valor de construir sua própria marca.
- Juliana Starosky
- há 16 horas
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Por Juliana Starosky
Nada melhor de explorar o desenvolvimento humano do que olhar para casos reais do mundo corporativo em suas vidas reais.
Hoje quero te contar a história de alguém que, provavelmente, você já ouviu falar e talvez até tenha um produto dele nas mãos agora. No inconsciente coletivo, muitos acreditam que ter um iPhone os conecta à mesma aura de inovação que ele transmitia. Mas a trajetória de Steve Jobs vai muito além da tecnologia.

Na década de 1976, um jovem audacioso, inquieto e determinado começou a trilhar seu caminho no mundo dos negócios. Com um olhar visionário e uma personalidade intensa, fundou a Apple, em uma garagem. Só que essa não é apenas uma história sobre sucesso é, acima de tudo, uma jornada sobre: Identidade, ego, queda e reconstrução!
Jobs tinha talento, mas também tinha falhas: era exigente, perfeccionista, impaciente com os outros e com ele mesmo. Mesmo sendo o rosto da Apple, mesmo tendo construído algo revolucionário, em 1985, foi demitido da própria empresa.
Sim, demitido do negócio que criou.
Nesse momento, muitos teriam desmoronado. Mas Jobs fez outra escolha: construiu sua marca pessoal fora da Apple.
Criou a NeXT, uma empresa de tecnologia que anos depois seria comprada pela própria Apple, trazendo Jobs de volta ao comando. Também comprou a Pixar, transformando um pequeno estúdio de animação em um império criativo o primeiro filme foi Toy Story.
Mas por que essa história importa para a sua carreira?
Jobs nos ensina que:
Marca pessoal não é o cargo que você ocupa. É o que você constrói, mesmo quando não tem palco.
Escolhas erradas cobram preço e às vezes, nos afastam do que criamos. Mas também podem nos dar o tempo e o espaço para amadurecer.
Voltar não significa retroceder. Significa retornar com mais clareza, visão e propósito.
Quando voltou à Apple, Steve não era mais o mesmo. Ele trouxe tudo o que aprendeu com as quedas. E com isso, revolucionou o mundo com o iPod, iPhone e iPad.
A demissão como ruptura identitária: quando o cargo deixa de existir, e você também
Na psicologia, chamamos de crise de identidade o momento em que o sujeito perde a referência de si ao ser afastado de um papel que sustentava sua autoestima. Steve Jobs não perdeu apenas um cargo perdeu o espelho no qual se reconhecia.
" Às vezes, a vida vai te acertar um tijolo na cabeça. Não perca a fé." Steve Jobs em seu discurso de Stanford, 2005
Por anos, ele se confundiu com a Apple. Não havia separação entre pessoa e função, entre "quem sou" e "o que faço". Ao ser demitido da empresa que fundou, Jobs entrou em crise porque sua identidade profissional era sua identidade pessoal. Essa fusão é comum em executivos de alta performance e perigosa.
Por isso, sempre digo: cuidado ao assumir o logo de uma empresa, procure encontrar sua própria identidade, um dia o crachá pode sair e você se perder no meio de "quem eu sou sem essa marca."
Sem cargo, sem palco e sem função visível, muitos acreditam não existir mais. A sensação é de invisibilidade social e de incompetência emocional. Mas é nesse exato ponto que a Psicologia vê uma oportunidade rara:
O convite para reconstituir a identidade não com base no reconhecimento externo, mas no autoconhecimento interno. Um olhar de dentro para fora!
Steve Jobs, ao ser retirado à força do papel que o definia, foi forçado a responder à pergunta que muitos evitam:
"Quem sou eu sem o meu crachá?"
E certamente, encontrou sua resposta através do autoconhecimento e busca pelo que lhe fazia sentido. Não buscou modelos prontos, construiu o seu próprio!
"Trocava toda a minha tecnologia por uma tarde com Sócrates." Steve Jobs
Deixo aqui algumas perguntas para você:
Você está construindo uma carreira ou apenas ocupando um cargo?
Sua marca pessoal sobrevive a uma demissão?
Está vivendo no automático ou fazendo escolhas que te levam para onde deseja chegar?
Você tem clareza de que construir uma marca pessoal é um processo e não um atalho? Está disposto a sustentar a consistência necessária ou ainda espera resultados imediatos?
Jobs foi expulso do palco, mas voltou como protagonista.
E você, como está escrevendo sua história?
E, se precisar de ajuda para redescobrir quem é você, conte comigo!
Abraços,
Juliana Starosky
Ajudo Executivos e Gestores a fortalecerem sua Marca Pessoal | Transição, Consultoria, Mentoria de Carreira | Saúde Mental 🧠| Fundadora da Starosky Consultoria | 🌟Newsletter Headhunter da Carreira®
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